***




•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•* Thaiz *•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•*•♥´¨`♥•

quarta-feira, junho 23, 2010

•♥´¨*¨`♥• O que se perde enquanto os olhos piscam •♥´¨*¨`♥•

Pronde vai?
Toda tampa de caneta, todo recibo de estacionamento, todo documento original?
Isqueiro, caderneta, a camisa com aquele sinal...
Pronde vai... Toda palheta?
Pronde foi... Todo nosso carnaval?
Pronde vai?
Todo abridor de lata...
Toda carteira de habilitação...
Recado não dado, centavo, cadeado...
Todo guarda-chuva...
Pra fuga pro temporal!
Pronde vai... O achado, o perdido?
Eu não sei, veja bem...
Não me leve a mal...
Pronde vai?
Todo outro pé de meia, carteira, brinco e aparelho dental...
Recibo, receita e o nosso enredo inicial...
Pronde vai?
Toalha de acampamento, presilha, grampo, batom de cacau, elástico de cabelo, lápis, óculos, clips, lente de contato...
A nossa má memória e a denúncia no jornal...
Pronde vai... Aliança, chaveiro, chave, chinelo?
E o controle pra trocar canal... Pronde vai?
O solo que não foi escrito, labareda nesse labirinto, o instinto, o reflexo, sem seguro...
O coro do SOCORRO! O lançamento oficial!
Pronde vai... A culpa da cópia?
Pronde foi... A versão original?
Pronde vai?
A bala que disparou...
O indício da gripe que disseminou...
A culpa no porco no bicho animal...
A firmação do pulso! O discurso radical!
O troco em moeda, a lição da queda...
Pronde foi... Nosso humor e moral?
Pronde vai... Todo nosso desaleno?
Toda brisa vem de um vendaval...
Pronde vai a reza cortada por sono?
Ela vale? Me fale... Me dê um sinal!
São Longuinho...
Me fale, me dê um sinal!
Pra onde foi?
O canhoto, benjamin de tomada, passaporte, número de telefone, certidão, registro com foto, simpleza, prudência, clareza... consideração!
Autenticidade, compaixão, certeza...
A urgência, o acaso e a ocasião, a postura, o primeiro nome, o amuleto, a muleta...
A raiva, a régua, a borracha, o erro, a rasura, a razão...
Carregador de bateria, euforia, a perda, a pendência, o pudor, o perdão...
Extrato, a ponta, a conta nova, a cola da prova e a extensão...
O estímulo, o exemplo e a voz dissonante... A coragem do meu coração!
São Longuinho, São Longuinho
Me fale, me dê um sinal!
São Longuinho, São Longuinho
Pra onde foi?
A coragem do meu coração!
* O Teatro Mágico *

Nenhum comentário:

Postar um comentário